quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A Tigela de Madeira

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade.
As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos  vacilantes.
A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer.
Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão.
Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.
O filho e a nora irritaram-se com a bagunça.
- “Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai”, disse o filho.
“Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão.”
Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha.
Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação.
Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.
Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos.
Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.
O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.
Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava n o chão, manuseando pedaços de madeira.
Ele perguntou delicadamente à criança:
- “O que você está fazendo?”
O menino respondeu docemente:
- “Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu  crescer.”
O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.
Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos.
Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.
Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito.
Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.
Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família.
E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía,  oleite era derramado ou a toalha da mesa sujava.
P.S. não faça com alguem o que não quer que facam com você!

A Arte do Silêncio


Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso.
Algum tempo depois, descobriram que era inocente.
O rapaz foi solto e, após muito sofrimento e humilhação, processou o vizinho.
No tribunal, o vizinho disse ao juiz:
- Comentários não causam tanto mal…
E o juiz respondeu:
- Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel.
Depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir sentença!
O vizinho obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse:
- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!
- Não posso fazer isso, meritíssimo! – respondeu o homem.
O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!
Ao que o juiz respondeu:
- “Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado.”

Instruções para a Vida:

- Coma bastante arroz integral.
- Dê às pessoas mais do que esperam, e faça-o com gosto.
... - Decore seu poema favorito.
- Não acredite em tudo que escuta, nem gaste tudo que tem ou durma tudo que quer.
- Quando disser "te amo", diga a verdade.
- Quando disser "sinto muito", olhe a pessoa nos olhos.
- Tenha um noivado de pelo menos seis meses antes de casar.
- Acredite em amor à primeira vista. - Jamais ria dos sonhos dos outros.
- Ame profunda e apaixonadamente. Você pode sair ferido, mas esta é a única maneira de viver a vida completamente.
- Nos desacordos, jogue limpo. Não ofenda.
- Não julgue os demais pôr seus parentes.
- Fale lentamente, mas pense com rapidez.
- Quando alguém lhe fizer uma pergunta que não queira responder, sorria e pergunte-lhe: "pôr que queres saber?"

- Lembre-se que o maior amor e os maiores enganos contém os maiores riscos.
- Converse com sua mãe. - Diga "saúde!" quando escutar alguém espirrar.
- Quando perder, não perca a lição.
- Lembre-se dos três "erres": Respeito a você mesmo; Respeito aos outros; Responsabilidade pôr suas ações.
- Não permita que uma pequena briga estrague uma grande amizade.
- Quando perceber que cometeu um erro, tome medidas imediatas para corrigi-lo.
- Sorria quando falar no telefone. Quem chama poderá percebê-lo em sua voz.
- Case-se com um homem/mulher que goste de conversar.

Quando estiverem velhos, as habilidades de conversação serão mais importantes que qualquer outra coisa.
- Passe algum tempo sozinho.
- Abra seus braços para as mudanças, mas não abandone seus valores.
- Lembre-se que o silêncio, as vezes, é a melhor resposta.
- Leia mais livros e veja menos TV.
- Viva uma vida boa e honrosa. Assim, quando estiver velho e lembrar-se do passado, verá como a aproveitará pela segunda vez.

- Confie em Deus, mas tranque bem o seu carro.
- Uma atmosfera amorosa em seu lar é importante. Faça todo o possível para criar um lar tranqüilo e harmonioso.
- Quanto tiver desacordos com os seus entes queridos, restrinja-se à situação atual. Não traga de volta o passado.

– Leia entre linhas.
- Compartilhe seu conhecimento. É uma maneira de ser imortal.
- Seja gentil com o planeta. - Reze. Há um poder imensurável na oração.
- Jamais interrompa quando estiver sendo elogiado.
- Ocupe-se com seus próprios assuntos.
- Não confie em um homem/mulher que não feche os olhos quando beija.
- Uma vez pôr ano, visite um lugar onde nunca tenha estado.
- Se você ganha muito dinheiro, use-o para ajudar os outros, enquanto ainda está vivo; essa é a maior satisfação que a riqueza pode lhe dar.
- Lembre-se que não conseguir o que se quer é, as vezes, um golpe de sorte.
- Aprenda todas as regras e, em seguida, quebre algumas.
- Lembre-se que o melhor relacionamento é aquele em que o amor entre duas pessoas é maior que a necessidade de um pelo outro.
- Julgue seus êxitos na medida do que você teve que renunciar para obtê-lo.
- Aborde o amor e a comida com um certo abandono temerário.

O Náufrago


Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo. E este único sobrevivente foi parar numa ilha deserta e fora de qualquer rota de navegação. E ele agradeceu novamente. Com muita dificuldade e os restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da chuva e de animais.
O tempo foi passando e a cada alimento que conseguia, ele agradecia. Um dia, voltando depois de caçar e pescar viu que seu abrigo estava em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça. Desesperado, ele se revoltou e gritava chorando: “O pior aconteceu! Perdi tudo. Deus por que fez isso comigo?” Chorou tanto que adormeceu profundamente, cansado.
No dia seguinte, bem cedo, foi despertado por um navio que se aproximava. “Viemos resgatá-lo”, disseram. “Como souberam que eu estava aqui?”, perguntou. “Nós vimos o seu sinal de fumaça”, responderam eles.